Mesmo nos dias de hoje, com toda modernidade, o avanço da ciência e o desenvolvimento de novos métodos diagnósticos e de tratamento, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ou infecções* sexualmente transmissíveis (IST) possuem prevalência e elevado crescimento no Brasil e no mundo.
Para o setor de saúde, os números são obscuros. Poder ter estatísticas é difícil, pois apenas nos casos de HIV e de sífilis em gestantes e bebês há a obrigatoriedade de uma notificação sobre a doença ao Ministério da Saúde. DST ainda é um tabu no Brasil, o tema é subvalorizado do ponto de vista clínico e em termos de Saúde Pública.
As DST podem provocar infertilidade, gravidez ectópica (Gestação em que o óvulo fertilizado é implantado fora do útero), má-formação fetal ou infecções neonatais.
A cada ano, cerca de 340 milhões de novas infecções curáveis transmitidas através relações sexuais são registradas em indivíduos entre 15 a 49 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os grupos de DST mais comuns são:
Gonorreia, clamídia (mais frequente nas mulheres, atingindo cerca de 45% das jovens que mantêm relações sexuais sem proteção), a sífilis e a cancro mole ou venéreo. Todas elas podem ser curadas, se forem tratadas adequadamente.
Infeção por HPV, herpes genital, hepatite B e HIV.
Pediculose e a tricomoníase ou tricomonose (a mais frequente em todo o Mundo, representando 50% das DST com cura).
Cada um dos diferentes grupos de DST apresentam sintomatologia, prognóstico, diagnóstico e tratamento específicos. A melhor estratégia para prevenção ainda é a prevenção, a conscientização e o uso de preservativos nas relações sexuais diminuiria drasticamente estes números.