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Lúpus é um termo do Latim (lobo), porque, na maior parte dos casos, a doença se manifesta apresentando lesões bem avermelhadas na pele, na região da face e no nariz, que são parecidas com a mordida de um lobo.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ou apenas lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, ou seja, o sistema imunológico se defende atacando os tecidos do próprio corpo por reconhecê-los, de uma maneira errônea, como substâncias estranhas, o que causa inflamações e dores.

Não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna. Ela surge frequentemente entre os 20 aos 45 anos e é 10 a 15 vezes mais frequente nas mulheres. Cerca de 90% dos pacientes são mulheres em idade fértil.

A pessoa que é diagnosticada com esta doença, precisa aprender a conviver com o LES. Não existe cura, mas a doença pode ser controlada por meio do um tratamento adequado, e assim evitar grandes danos ao organismo, proporcionando o máximo de qualidade de vida.

Acredita-se que pelo menos 5 milhões de pessoas em todo o mundo tenham LES e entre estes, aproximadamente 200 mil brasileiros. O número exato de pessoas com a doença não é conhecido, já que o diagnóstico de LES é dificílimo porque as doenças autoimunes são muito parecidas entre si, com características clínicas comuns, o que pode levar a uma demora de até oito anos para a obtenção do diagnóstico correto.

Os sintomas do LES são diversos. As queixas gerais são a de cansaço, astenia e adinamia (perda ou diminuição da força física, fraqueza muscular), febre, emagrecimento e perda de apetite. Além destes sintomas, há outros bem específicos de acordo com cada órgão comumente atacado pelo sistema imunológico, como dor nas articulações, manchas na pele, hipertensão, problemas renais, etc.

Os sinais mais comuns são:

  • Fadiga.
  • Febre.
  • Dor nas articulações.
  • Rigidez muscular e inchaços.
  • Rash cutâneo – vermelhidão na face em forma de “borboleta” sobre as bochechas e a ponta do nariz. Afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. O rash piora com a luz do sol e também pode ser generalizado.
  • Lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol.
  • Dificuldade para respirar.
  • Dor no peito ao inspirar profundamente.
  • Sensibilidade à luz do sol.
  • Dor de cabeça, confusão mental e perda de memória.
  • Linfonodos aumentados.
  • Queda de cabelo.
  • Feridas na boca.
  • Desconforto geral, ansiedade, mal-estar.

O tratamento, deve-se considerar cada alternativa que possa auxiliar no prognóstico da doença. Assim como para outras doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes, é mais paliativo e tem por objetivo controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa.

E em um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia identificou que a doença pode levar a morte. A taxa de mortalidade por LES pode chegar a 5% dos pacientes. Ao identificar os sintomas, procure um médico.

 

Fontes:

Ministério da Saúde
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/lupus

Sociedade Brasileira de Reumatologia – Mortalidade por lúpus eritematoso sistêmico no Brasil: avaliação das causas de acordo com o banco de dados de saúde do governo.
https://www.reumatologia.org.br/doencas/principais-doencas/lupus-eritematoso-sistemico-les/
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0482500417308410

Not only…but also: factors that contribute to accelerated atherosclerosis and premature coronary heart disease in systemic lupus erythematosus.
Bruce IN. Rheumatology (Oxford) 2005;44(12):1492-502.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16234277
https://academic.oup.com/rheumatology/article/44/12/1492/1788430

Dia Mundial do Lúpus
https://www.lupusuk.org.uk
http://www.worldlupusfederation.org/

Pesquisa LupusUK
https://www.lupusuk.org.uk/wp-content/uploads/2017/05/Lupus_Knows_No_Boundaries_e-report_EN.pdf

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